quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Um Dia de Cão - (1975)

Sinopse: Em agosto de 1972 um assalto em um banco no Brooklyn chama a atenção da mídia e transforma-se em um show com uma enorme audiência. Era um roubo que teoricamente duraria apenas dez minutos, mas após várias horas os assaltantes, Sonny (Al Pacino) e Sal (John Cazale), ainda estão com reféns. Enquanto tudo se desenrola a multidão apóia e aplaude as declarações de Sonny e fica contrária ao comportamento da polícia.

Crítica: Um dos filmes mais geniais e hilários do Al Pacino, sério. Se você acha que ele foi um gênio do The Godfather, Scarface...então assista este filme. Ele é um daqueles filmes que te faz grudar no sofá e lhe faz torcer para o personagem, isso me lembra um pouco da série Breaking Bad, quando você se apega ao personagem principal de todo o filme. Estava esquecendo de citar que ele é baseado em fatos reais, do tipo ''Serpico'' que foi outro filme em que Pacino atuou. O trama é muito bem desenvolvido e envolvente.

Quando você começar a ver o filme, vai perceber que a base da história do filme passa bem rápido, então pode ficar um pouco chato para certas pessoas, esse é o ponto negativo que eu tive do filme, mas mesmo assim, é uma obra-prima.

A atuação do Pacino é simplesmente excelente, com aquelas faces de fúria, nervosismo e de preocupação. Parece com a atuação dele em Scarface, como Tony Montana, mas só um pouco mais atrapalhado.

Basicamente, o filme inteiro se desenvolve dentro do banco e a comédia e o drama se juntam e se formam um só. Este é o Al Pacino no início de sua carreira e para qualquer um que seja fã do trabalho dele, eu recomendo ver. Basta ter na mente toda a loucura que você irá ver baseado em fato real. Recomendo!

Nota: 9,5
Gênero: Drama
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sábado, 1 de outubro de 2016

Wet Hot American Summer - (2001)

Sinopse: No verão de 1981, um grupo de adolescentes vai para o Acampamento Firewood sob a supervisão de Beth (Janeane Garofalo). Chegando próximo do fim do encontro, os jovens decidem que vão fazer valer ao máximo o tempo que passaram juntos, e para isso precisam esclarecer situações e romances mal-resolvidos, assim, junto com os professores, aprontam muitas loucuras tentando superar a timidez, ter suas primeiras aventuras sexuais ou até mesmo chorar as mágoas do fim de um relacionamento. Enquanto isso, um astrônomo (David Hyde Pierce) aparece no local avisando que um pedaço de satélite caindo do espaço pode destruir o acampamento.

Crítica: Começo dizendo que ela é praticamente mais uma comum comédia estilo anos 70, 80 sobre adolescentes e seus convívios, um exemplo do tipo: Porky's, Superbad, American Pie, e por aí vai. Mas aí você me pergunta: você já deve estar acostumado com este tipo de filme? Não é questão de costume, é que você sente falta de algo diferente dos filmes recentemente lançados naquela época e não ficar repetindo esse tipo de gênero. Esse foi um dos meus lados negativos do filme.

Mas além disso, vamos falar do elenco e do diretor. O elenco foi uma das coisas me atraiu para assistir, com Paul Rudd (40-Year Old Virgin, Anchorman). Bradley Cooper (American Sniper, American Hustle) e Elisabeth Banks (Movie 43). Lembrando que eu apenas citei os atores mais conhecidos do elenco. David Wain era um diretor que eu não conhecia, dei uma pesquisada sobre ele após ver o filme, e percebi que ele foca no gênero comédia, bem parecido com a do Wet Hot American Summer.

Trilha sonora bem simples, com alguns clássicos do rock 'n' roll da época de quando o filme foi lançado, e outros criados apenas para o filme.

O filme não é uma tragédia, apenas repetitivo e previsível. O que eu achei de errado ou repetitivo no filme, pode ser que alguém ache aquilo perfeitamente bom. Acho que dependendo do tipo de humor/comédia que você gosta ou se identifica, você terá sua própria opinião sobre ele.

Nota: 6,0
Gênero: Comédia
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domingo, 25 de setembro de 2016

Hardcore: Missão Extrema - (2015)

Sinopse: Henry, um ciborgue recém-ressucitado deve salvar sua esposa/criadora das garras de um tirano psicótico com poderes telecináticos, Akan, e seu exército de mercenários. Lutando ao lado dele, Jimmy é a única esperança de Henry para realizar tal feito até o final do dia.

Crítica: Vou começar esta crítica dizendo que o filme é genial. Sério. Telecinesia, 1ª pessoa, parkour, e um pouco de humor, para mim, isso daria um filme perfeito. O filme é passado no corpitcho do Henry, um ciborgue recém-ressuscitado, em que não tem como dizer alguma palavra, e quando alguém pergunta algo a ele, ele apenas balança a cabeça demonstrando um ''sim'' ou um ''não''.O filme tem uma tensão incrível, aquela que te deixa grudado no sofá. Um estilo parecido com alguns filmes que eu já vi, tipo Sem Escalas ou até mesmo Adrenalina, que aliás, é bem igual mesmo.

Como já havia citado, o humor no filme, em algumas partes, ele usa uma pitada de humor negro para não ter apenas a ação enjoando a pessoa que assiste, citando uma parte em que, pessoas estão perseguindo o Henry, e ele estava com sua roupa ensanguentada, então, ele entra em uma loja e começa a se trocar, em frente da gerente, eu achei hilário. Também temos algumas cenas de PARKOUR! Que são bem divertidas e dá para perceber que a mente do Henry é bem inteligente.

Temos algumas referências no começo do filme, quando estão tentando colocar uma voz no Henry, e ele tem vários tons de voz para ele escolher, e um deles é a voz do Darth Vader dizendo ''I am your father!''. Ou até, quando Henry entra em um quarto e aparece vários pôsters de games e de filmes, como PayDay 2 e Left 4 Dead.

E por último, queria falar da trilha sonora, escolhida a dedo, temos clássicos como: My Girl do The Temptations, e Don't Stop Me Now do Queen, que aliás, é uma das minhas músicas preferidas.

Se você é uma daquelas pessoas que não curte tanto a câmera se movendo pra lá e pra cá (tipo o filme Crank) eu recomendo não assistir. Se você gosta ou ama esse tipo de filmes de ação, cenas de porrada, luta, explosão e tiro, tá perdendo um esplêndido filme. Recomendo!

Nota: 9,0
Gênero: Ação/Sci-fi
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domingo, 18 de setembro de 2016

Barrados no Shopping - (1995)

Sinopse: Dois estudantes muito amigos ficam chateados, pois suas respectivas namoradas rompem com eles no mesmo dia. Assim, eles vão ao shopping local para arejar a cabeça e, se possível, encontrar um meio de recuperarem suas namoradas. Mas esta simples ida ao shopping acaba se transformando em uma sucessão de confusões.

Crítica: Comecei a rever a filmografia do diretor Kevin Smith, que eu considero o gênio do humor negro e o criador de uma das duplas mais icônicas do cinema, Jay & Silent Bob, o elenco é uma das coisas comuns do Kevin, sempre escolhendo os mesmo de sempre, mesmo assim não perde a graça, temos o queridinho Ben Affleck mais jovem, Jason Lee, o carinha da série My Name is Earl, e a participação do paizão dos quadrinhos, o deus Stan Lee, a aparição dele é uma das melhores coisas do filme.

A história é mais sobre os personagens e a situação vai indo para o final do filme. O que eu gosto é que ele cria personagens loucos em situações loucas, que é a coisa típíca da maioria dos filmes dele, ás vezes ele coloca um humor que é um pouco exagerada e isso pode cansa as pessoas que assistem (um exemplo do cara que fica olhando para um pôster com um barco toda hora no filme.)

Mas além do que eu disse, ele é aquele filme em que você só vai rir se está acostumado com o tipo de humor do Smith, mas se você nunca viu O Balconista ou O Império do Besteirol Contra-Ataca, ou viu e não achou engraçado, eu recomendo não ver.

Nota: 8,4
Gênero: Comédia
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Um Natal Maluco de Harold & Kumar - (2011) - Crítica

Sinopse: Seis anos após a sua última aventura, Harold Lee (John Cho) e Kumar Patel (Kal Penn) afastaram-se e fizeram novas amizades mas durante as celebrações do natal, estes dois amigos vão voltar a juntar-se para mais uma incrível aventura.

Crítica: Eu estava vendo a saga Harold & Kumar pelo primeira vez, os 2 primeiros são ótimos, estava esperando para ver mais um filme deles, e ele me desapontou. Eu estava esperando o mesmo tipo de piadas dos filmes anteriores, e pensei que iria rir, mas eu fiquei decepcionado. O filme foi arrastado e ficou chato a um ponto em que eu estava perguntando para mim mesmo se aquilo era um filme do Harold & Kumar. Este filme foi lançado em 3D, mas vi-lo na versão normal (2D)

O tipo de piadas não eram padrão da saga, elas começaram a ficar sem graça junto com a história do filme, a primeira meia-hora é boa, não digo engraçada, mas teve uma hora que o filme ficou chato e me deu vontade de tirar, mas vi até o final. O 1º filme é hilário, juntamente com o 2º, mas o 3º.... prefiro nem pensar.

Se você for assistir pelo lado da nostalgia da saga, assista. Mas pelo lado do humor, você não irá gostar.

Nota: 2
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Trumbo - Lista Negra - (2015) - Crítica

Sinopse: O roteirista Dalton Trumbo (Bryan Cranston) tem uma história singular em Hollywood: apesar de ter escrito algumas das histórias de maior sucesso da época, como A Princesa e o Plebeu (1953), ele se recusou a cooperar com o Comitê de Atividades Antiamericanas do congresso e acabou preso e proibido de trabalhar. Mesmo quando saiu da prisão, Trumbo demorou anos para vencer o boicote do governo, sofrendo com uma série de problemas envolvendo familiares e amigos próximos.

Crítica: Bryan Cranston (o conhecido Heisenberg) interpreta Dalton Trumbo, um roteirista de Hollywood que se tornou o líder e membro mais famoso da Lista Negra de Holywood - um grupo de escritores que estavam na lista negra por suas crenças políticas. Eu estou feliz de ter visto a este filme, há muito o que gosto nele: Cranston está maravilhoso. Mais uma vez ele cria um personagem muito original que é tanto interessante e incrível. Os outros atores coadjuvantes são todos bons, alguns melhores que outros.

A história em si é convincente. O filme faz um bom trabalho de criar um clima de intolerância. Você se sente como tudo está realmente acontecendo. Sendo definido de Hollywood, é difícil não ficar animado quando filmes agora famosos e atores são mencionados ou mostrados na tela, há coisas no filme que eu não gostei. O ritmo estava meio apressado. Claro, o filme tem muitos anos no valor de história pra contar, mas ele se move de uma época para outra que começamos a perder a nossa tensão. 

Enfim, eu acho que Cranston podia levar o Oscar de Melhor Ator, o filme tem um final comovente (pelo menos para mim). Recomendo!

Nota: 9
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme - (2016) - Crítica

Sinopse: Snoopy, o beagle mais amado do mundo – e claro, piloto – embarca em sua maior missão até hoje, quando ele alcança o céu atrás de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho, enquanto seu melhor amigo, Charlie Brown, inicia a sua própria missão épica.

Crítica: A animação é muito mais detalhada do que os filmes anteriores. Há muitas novas músicas animadas, e muito mais. Grande filme, para as pessoas que gostam do desenho. Se alguma vez vocês leram das histórias em quadrinhos ou especiais de televisão, você não vai se decepcionar com este filme. Diferente do que o filme foi excelente, ótimo para todas as idades para pessoas que procuram uma coisa nostálgica e agradável.

O filme é um grande exemplo de que Blue Sky Studios pode fazer outras coisas além de não só fazer um filme novo da franquia A Era do Gelo. Com uma história simples, personagens adoráveis, um bom enredo, roteiro muito bom, a trilha sonora das antigas com novas músicas, etc..

A moral para este filme é, "Se você se vê como um vencedor ou um perdedor na vida, você provavelmente está indo para agir como um. Se você acha que você é um vencedor, aja como um e os outros possam pensar assim também."

Um filme divertido e amoroso, isso é puramente um grande estilo de arte e que dá humor. Recomendo!

Nota: 10
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